quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS!!!!!


A Clínica Veterinária Vale do Sorraia
deseja a todos os seus clientes e amigos
de quatro patas um Santo Natal e um
feliz 2011!!!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Parasitas intestinais do cão e do gato

Numa época em que os animais de estimação vivem cada vez mais em comunidade com os donos devemos ser cada vez mais cautelosos com as doenças e afecções que os animais possam transmitir ao Homem (zoonoses).

Cães e gatos podem ter diversos tipos de parasitas intestinais, existindo essencialmente dois grupos: Vermes redondos, conhecidos como lombrigas e Vermes achatados, conhecidos como ténias. Alguns são comuns entre cães e gatos; Muitos deles são transmissíveis ao homem.

É importante salientar que na maioria dos casos os cachorros e gatinhos podem já nascer parasitados, por transmissão através da placenta. Podem também ingerir os parasitas do leite da mãe. Por este motivo as cadelas devem também ser bem desparasitadas durante a gestação.




Para além desta via de transmissão, os nossos cães e gatos podem também infestar-se quando cheiram as fezes de outros animais, na água ou alimento, ou quando ao lamberem-se ingerem ovos de parasitas existentes no pêlo. Alguns parasitas podem ainda penetrar através da pele, quer nos animais quer no Homem. Outros animais, como ratos, pássaros e pulgas funcionam também como hospedeiros intermediários, ou seja são portadores e podem transmitir parasitas ao serem ingeridos.

A infestação do Homem ocorre maioritariamente através da ingestão de larvas e ovos de parasitas, quer por contacto directo com os animais, quer por alimentos e ambiente infestados. As crianças têm um risco aumentado pela possibilidade de brincarem em ambientes contaminados ( areais e relvados conspurcados com fezes de cães e gatos), e pelo hábito de levarem tudo à boca, inclusivamente as mãos após fazer festas a animais com a possibilidade destes terem ovos no pêlo.



Os cachorros e gatinhos são infestados por vermes redondos (lombrigas), a infestação pode passar despercebida, sem sintomas mas na generalidade é notório sintomas que podem ir desde o prurido anal “esfregar o rabo pelo chão”, emagrecimento, pêlo com aspecto baço e quebradiço, até situações mais grave implicando vómito, diarreia que pode ser sanguinolenta (fezes escuras), e anemia associada. Grandes infestações podem causar rolhões no intestino e morte do animal por obstrução. Em muitos casos podem mesmo ver-se parasitas nas fezes enrolados, parecendo um cordel.



A desparasitação deve ser encarada como uma prevenção e não um tratamento. É importante iniciar a desparasitação do seu cachorro ou gatinho logo a partir as duas semanas de idade

Os animais mais velhos são também infestados por vermes chatos (ténias), que aparecem como pequenas pevides em volta do ânus. Os sintomas poderão ser semelhantes aos descritos para os cachorros, e um parasitismo intenso pode também levar á morte por causa directa ou pela diminuição das defesas do organismo e possibilidade de outras doenças por vírus ou bactérias.

A prevenção é como sempre o melhor remédio:

- É importante seguir as normas gerais de higiene (lavar as mãos regularmente, eliminar as fezes dos animais, desinfectar regularmente os canis e gatis, lavar bem frutas e legumes, beber àgua de origem segura)

- Elimine as pulgas e todos os parasitas externos regularmente

- Faça uma desparasitação regular e periódica do seu animal, e consulte o seu Veterinário sempre que detectar algum dos sintomas descritos.

O seu Veterinário é o Profissional mais indicado para lhe aconselhar que programa de desparasitação seguir, pois o mesmo pode ser diferente e adaptado a cada caso, em função da espécie (cão ou gato), idade, meio ambiente e numero de animais a viverem em comum

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gestação e parto

O período de gestação, considerando o intervalo de tempo entre um cruzamento fértil e o parto é de 66 dias (variando entre 64 e 69) nas gatas e de 60 a 70 dias nas cadelas.

A ecografia é um óptimo método de diagnóstico de gestação em cadelas e gatas. Permite visualizar e filmar a presença e batimento cardíaco de cachorros a partir do 23º dia de gestação, e do 20º dia em gatinhos.


O diagnóstico de gestação pode ainda ser efectuado por radiologia (a partir do 40º dia em cadelas e 35º dia em gatas) e por palpação abdominal (menos fiável)

Numa fase de preparação do parto, que pode ter início cerca de 1 semana antes da fase de expulsão dos fetos, as cadelas e gatas podem alterar o seu comportamento. Podem começar a fazer ninho, urinar com maior frequência, geralmente há diminuição da temperatura rectal (pode baixar 1ºC a 24h do parto) e relaxamento vulvar. Podem ainda perder o apetite.

No parto propriamente dito são geralmente definidas 3 fases:
  • Na 1ª fase as futuras mães apresentam-se inquietas e fazem ninho. Apresentam-se ofegantes mas as contracções abdominais e uterinas não são perceptíveis. Dura entre 6 a 12 horas.
  • A 2ª fase caracteriza-se pela saída dos fetos e pode durar entre 2 a 6 horas. As fêmeas podem fazer força intermitente durante várias horas até á saída da 1ª cria. Uma força constante e prolongada não é normal e pode ser motivo para alarme. O período de descanso da mãe entre o nascimento de filhotes pode ser de uma hora, sendo que nesse intervalo de tempo não há contracções.
Por vezes pode demorar 12 a 24 horas entre o nascimento de gatinhos saudáveis, situação que nos canídeos é anormal e preocupante.
  • A 3ª fase caracteriza-se pela saída da placenta, que leva cerca de 5 a 15 minutos após o nascimento de cada cria. A fêmea come geralmente a placenta, corta o cordão umbilical e lambe os filhotes. Este último acto tem grande importância, pois para além de os limpar e estimular, vai estabelecer a ligação mãe-filho.

Caso a mãe não remova a membrana fetal deve ser o dono com os dedos a ter esse cuidado, rasgando-a pela zona das costas do recém nascido. Deve ainda estimular o filhote com uma toalha e colocá-lo ao lado da mãe. Caso o rejeite, deverá esperar que ela se acalme, termine o parto e tentar novamente a aproximação.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Vacina da raiva e microchip




Começou a época de caça! É nesta altura que muitas pessoas vêm revacinar os seus animais.

Para que esteja descansado e o seu cão em conformidade com o que a lei manda, é necessária a vacinação anual anti-rábica e a identificação electrónica ( microchipagem ). Neste artigo abordamos um pouco dos dois temas, com especial incidência na identificação electrónica, por acharmos que o leitor tem mais dúvidas sobre esse assunto.


Em Portugal a raiva está practicamente erradicada, o que se conseguiu através de campanhas de vacinação massiva de cães. A importância da revacinação anual e a razão da obrigatoriedade legal desta vacina a partir dos seis meses, prende-se com o facto de alguns animais selvagens (tipo raposa) poderem padecer desta doença e sobre os quais não há qualquer tipo de controlo.


Em relação ao microchip, neste momento o que vigora em termos de lei, é o DL 313/2003 de 17 de Dezembro, que obriga TODOS os cães nascidos após 1 de Julho de 2008 a terem identificação electrónica.


O microchip é um pequeno sistema cilindrico, do tamanho de um bago de arroz, que contém um código único e inalterável (processado numa base de dados especifica, SICAFE ou SIRA), aplicado dentro de uma seringa especial por via subcutânea. Este pequeno aparelho permanece no animal por toda a sua vida, fornecendo um número de identificação exclusivo que pode ser lido através de um leitor de microchip.É ainda de referir que a aplicação do mesmo é um acto médico e, por conseguinte, só o Médico Veterinário o pode fazer.


A identificação electrónica tem ainda algumas vantagens sobre os métodos tradicionais de identificação. Em relação às coleiras e etiquetas, estas podem ser retiradas ou perdidas. E imagine que o seu animal se perde, se ele tiver um microchip, a pessoa que o encontrar pode dirigir-se a um Centro de identificação ou às autoridades, onde, através de um leitor pode ser verificado o seu número e os dados do proprietário no banco de dados. Se o seu animal for roubado, pode informar a base de dados que, depressa emite um comunicado aos Centros Veterinários e autoridades, de maneira a localizar rapidamente o animal. Se você souber quem o roubou, com o microchip pode prová-lo.


No entanto à que ter em conta duas coisas, o microchip não funciona como um GPS. E tem de estar registado na Junta de Freguesia da sua área de residência, porque eles fazem a ligação com a base de dados, ao não fazer o registo do seu animal, ter microchip ou não é a mesma coisa, portanto não se esqueça de o registar.
















































sexta-feira, 23 de julho de 2010

As férias e o seu animal de estimação


Chegou o verão, e com ele o merecido descanso da família... é nesta altura que algumas questões se levantam: o que fazer com o meu animal de estimação?


É realmente nestas alturas que os proprietários de animais de companhia se martirizam, se acusam: " mas porque é que tu trouxeste o cão para casa? e agora?" ou " eu já sabia que isto ia acontecer, porque é que caí nesta?"


Não vale a pena preocupar-se por uma questão que é tão facilmente contornável nos dias de hoje!!

Existe uma considerável oferta de estabelecimentos destinados ao alojamento temporário de animais, os denominados "hóteis" para cães e gatos.

Se não tem ninguém que possa ir dar de comer e beber ao seu cão ou gato, então porque não optar por esta solução tão fácil e práctica?!


No entanto é preciso saber escolher os sitios mais indicados, com as condições necessárias e com técnicos competentes.


Quando temos um animal somos responsáveis por ele, por isso antes de arranjar um, pense duas vezes pondere se consegue assumir essa responsabilidade.

NÃO O ABANDONE!!!!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vale mais vacinar... que remediar!!

Muitas pessoas escolhem esta altura do ano para adoptar um novo cachorrinho!! No entanto, devido ao calor e ao maior número de parasitas externos... torna-se numa estação propícia à ocorrência de várias doenças muito perigosas para os pequenos cachorros. Entre elas destaca-se a Parvovirose, muito contagiosa entre os cachorros não vacinados. Esta provoca diarreias sanguinulentas muito graves, vómitos, prostração, anorexia e morte se não forem tratados atempadamente.

A vacinação dos nossos animais de companhia, tal como a humana serve para prevenir, evitar ou minimizar os efeitos de certas doenças graves. Ao não vacinar os nossos animais, estamos a aumentar o risco de contágio dessas doenças e a diminuir sua qualidade de vida. As mais graves, que podem mesmo conduzir à morte são a já referida parvovirose, a esgana e a hepatite.


Existem no entanto, outras doenças, que para além de afectarem os nossos animais de companhia, podem afectar também o Homem, como sejam a Raiva, a Leptospirose e a Borreliose. A vacinação dos animais contra os agentes destas doenças minimiza o risco para eles e para nós!!

O seu cão está diariamente exposto a agentes de diversas doenças. Como tal, é importante visitar regularmente o Médico Veterinário... mesmo na ausência de problemas!!
A consulta vacinal é muito importante, pois é também nesta altura que o Veterinário faz um exame detalhado do seu cão (boca, olhos, pele, coração e pulmões, abdómen, membros, etc).

Visite-nos com o seu animal de estimação e faça connosco o Mapa de Saúde Anual com a programação de todas as visitas, de forma a garantir a sua saúde e bem-estar!!

Siga o exemplo do Zeus...


O Zeus tem 2 meses, e veio à nossa clínica para a sua primeira vacina!! Daqui a 4 semanas vai voltar para o reforço, pois só nessa altura ficará protegido contra as doenças que falámos... assim pode crescer saudável e feliz!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cachorros para adoptar!!

Hoje vimos apresentar os filhotes da Fiona... uma cadela de raça Labrador, nossa cliente que teve uma bela ninhada de 10 cachorros!!
O pai dos cachorros é o seu companheiro de casa, um pastor Alemão que está todo orgulhoso!!

Aqui ficam as suas fotografias... e quem estiver interessado pode contactar-nos altravés dos nossos telefones, e-mail, ou directamente connosco!!


São uns amores e só querem uns donos que cuidem deles!! Ficamos à vossam espera!!

terça-feira, 30 de março de 2010

Borboleta... uma lutadora!!

Hoje vimos contar-vos a história da Borboleta, uma cadela Epanhol Breton com 12 anos de idade.

Apesar de ser de uma raça destinada à caça, a Borboleta nunca se dedicou a essas aventuras!! É a menina da família!! Muito meiga e ternurenta, a Borboleta nunca teve problemas de maior... mas a idade faz destas coisas... e aos seus 12 anos de idade teve episódios graves de piómetra (infecção uterina).
A piómetra é a acumulação de secrecções purulentas no interior do útero, mais comum em cadelas não castradas com mais de 7 anos de idade, que façam pseudo-gestações (gravidez psicológica), que nunca tenham tido cachorros... ou sujeitas a administração periódica de inibidores do cio (injecção ou pílula). Muitas das cadelas com piómetra fizeram cio nos dois meses anteriores a se apresentarem doentes. Esta é uma fase em que o útero está preparado para a eventual gravidez e se apresenta sob a influência de uma hormona específica (a progesterona) que diminui as contrações e as defesas uterinas. Estes factores apesar de fisiológicos, conduzem em alguns casos à proliferação bacteriana e à acumulação das secrecções dentro do útero.
As cadelas afectadas (dependendo da gravidade) deixam de comer, ficam muito prostradas, com dor e distenção abdominal, corrimento vulvar fétido, bebem muita água (porque a função renal fica comprometida), e podem apresentar vómitos e febre. Algumas cadelas podem ficar extremamente doentes quando ocorre septicémia (infecção generalizada do organismo) ou ruptura do útero para dentro da cavidade abdominal, ficando em sério risco de vida.
O tratamento indicado é a cirúrgia que remove o útero e os ovários (esterilização), uma vez que pode voltar a acontecer em novo período de cio, salvo em casos muito específicos...
A nossa Borboleta teve um primeiro episódio que embora debilitante, consegui superar, mas ao segundo desenvolveu septicémia e teve internada na nossa clínica durante uma semana.
Mas como ela é uma lutadora superou tudo quando as hipóteses eram muito escassas!! E está toda bem disposta!! Esperamos sinceramente que continue assim...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dirofilariose!! A doença da "lagarta do coração"...


A dirofilariose, mais conhecida como "doença da Lagarta do coração", é provocada por um parasita chamado Dirofilaria immitis.
Esta doença desenvolve-se quando um mosquito pica um animal infectado (principalmente os cães) e ingere as microfilárias (parasita num estado inicial do seu desenvolvimento). Estas pequenas larvas permanecem no organismo do mosquito e são transmitidas a cães saudáveis quando estes são picados pelo mesmo mosquito.
                                         
As microfilárias são depositadas neste novo cão, onde permanecem na pele durante 3 ou 4 meses, seguindo depois através da corrente sanguínea até ao coração. E é aqui que reside o principal problema!! É nesta fase que os parasitas se desenvolvem e atingem o estado adulto, apresentando a forma de larvas que podem atingir os 30 cm de comprimento!! Por outro lado, também aqui começam a reproduzir-se dando origem a novas formas imaturas (microfilárias) que são libertadas na corrente sanguínea... ficando assim "disponíveis" para que novamente os mosquitos as ingiram e as possam transmitir a outros cães saudáveis!! É um "ciclo vicioso"!!

A dirofilariose pode aparecer em qualquer idade e em qualquer raça!, sendo que os cães que se encontrem predominantemente ao ar livre estão sob maior risco!!

Os animais infectados podem viver muito tempo sem demonstrarem qualquer tipo de sintomas, enquanto os parasitas se desenvolvem e reproduzem em grande escala. Mas mais tarde... os animais apresentam-se cansados, têm a respiração acelerada ou tosse, perda de peso ou ascite, mais conhecida como barriga de água... tudo problemas inerentes à insuficiência que ocorre pela presença dos parasitas adultos no coração.
O diagnóstico da dirofilariose é feito através de um teste rápido com uma pequena gota de sangue, mas o tratamento é prolongado e dispendioso... Por isso a melhor forma de contornar a dirofilariose é investir na prevenção!!
Em zonas como a de Coruche (em que a presença de mosquitos é uma constante durante as estações quentes), a prevenção não deve ser menosprezada em nenhuma situação!! Todos os cães com mais de 6 meses devem fazer a prevenção, principalmente a partir de Março/ Abril e até Outubro.

Nos cães adultos podemos aplicar uma injecção no início do tempo quente que mantém o seu animal protegido durante pelo menos 6 meses, ou dar um comprimido mensalmente. Contacte o seu Médico Veterinário.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Parasitas externos... o que fazer??

Hoje vamos falar de parasitas externos... aqueles "bichinhos" que podem infestar os nossos animais de companhia, e que para além de lhes provocarem lesões locais com prurido e irritação, podem também transmitir doenças graves (Babesiose, Erliquiose...). Estes podem ser: as pulgas, as carraças, os piolhos, os ácaros (agentes da sarna), as moscas e os mosquitos. Ao prevenirmos que estes parasitam infestam os nossos cães e gatos estamos igualmente a protegermo-nos, uma vez que alguns deles (ou algumas das doenças por eles transmitidas) são transmissíveis ao Homem.
Os cães e gatos de rua apresentam-se frequenetemente com parasitas externos, e pensar que os animais de companhia bem cuidados não estam sujeitos é ser-se demasiado optimista. Nas habitações com temperatura amena, tapetes, tapeçarias e animais, os parasitas podem desenvolver-se bastante bem, obrigando a uma vigilância cosntante para os manter controlados.

PULGAS - As suas picadas podem provocar irritações, alergias, para além de transmitirem t
énias (parasitas intestinais) e outras doenças aos nossos cães. O Homem também pode ser afectado por este insecto, sofrendo de picadas, sobretudo nas pernas.

CARRAÇAS - podem produzir irritação no local da picada e reacções de hipersensibilidade, mas a sua importância resulta do facto de poderem transmitir doenças graves como Babesiose, erliquiose (também conhecidas como "febre da carraça").

MOSCAS - As moscas de estábulo, mais conhecidas como moscas "picadoras" podem picar os bordos das orelhas dos cães podendo originar infecções e feridas.

MOSQUITOS - Os mosquitos do género Culex são os responsáveis pela transmissão da Dirofilariose, doença provocada pela Dirofilaria immitis, conhecido como verme do coração. Os flebótomos são muito perigosos porque podem transmitir a leishmaniose, uma doença grave para os cães, que podem inclusivamente levar à morte.

PIOLHOS - Os piolhos são muito activos e provocam prurido, descamação e crostas. Em infestações graves os animais podem ficar anémicos, débeis e febris.


O controlo de parasitas nos cães e gatos supõe uma combinação de medidas preventivas e/ou de tratamento para cada animal e respectivo meio ambiente. O pr
oduto a utilizar depende de diversos factores, em particular da carga parasitária. Actualmente, os banhos com produtos contra os parasitas externos são pouco recomendados, uma vez que já existem no mercado produtos de baixa toxicidade e com um efeito mais duradouro. Deve-se optar por uma aplicação tópica preventiva que evite que os animais sejam picados (pipetas/ coleiras / sprays), em especial durante as estações da Primavera e do Verão.
Para qualquer dúvida não hesite em contactar-nos...


... e PROT
EJA O SEU ANIMAL DE COMPANHIA!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lembram-se do Paco??

Lembram-se do Paco?? O nosso cachorrinho cruzado de Beagle que teve Sarna demodécica??
Pois é... o nosso Paco já está melhor passados dois meses do início do tratamento!! Já não parece o mesmo! O seu pêlo cresceu e deixou de ter a pele inflamada... continua muito bem disposto e brincalhão!!
Foi um tratamento longo, que exigiu muita paciência aos seus donos... mas felizmente conseguimos ver o Paco a recuperar bem!!
Aqui ficam algumas fotografias do Paco tiradas no Sábado passado... que mostram a diferença na pele e do pêlo!!






É assim mesmo Paco!! Continuação das tuas melhoras!!


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A minha cadela está grávida?? E agora..??

O dono de uma cadela mais mais cedo ou mais tarde depara-se com uma questão inevitável: “o que faço com os cachorrinhos agora?!!” e “o que fazer para a minha cadela não ter mais nenhuma ninhada?!!” Esta é uma das questões mais frequentes nas visitas ao veterinário...


Existem várias possibilidades de métodos contraceptivos, com graus de eficácia diferentes, como:

- Resguardar a fêmea durante a altura do cio (o mais acessível e económico, mas nem sempre aplicável e garantido);
- Intervenção cirúrgica (esterilização/castração – de efeito duradouro, eficaz, seguro, mas mais dispendioso a curto prazo);
- Injecções de progestagéneos (económico a curto prazo, mas com muitos efeitos secundários a médio e longo prazo, como infecções uterinas, neoplasias da cadeia mamária e diabetes);

- Comprimidos de progestagéneos (pílulas, com muitos efeitos secundários a médio prazo).


O ciclo reprodutivo das cadelas começa quando emitem corrimento vaginal sanguíneo, este é o dia 1. Do dia 1 ao dia 9 estamos na fase chamada de “pro estro”, em que os machos mostram-se atentos e interessados nas cadelas, mas elas ainda não estão receptivas, ou seja não os aceitam. Durante este tempo não é tão importante guardar a cadela, desde que tenha detectado bem o 1ºdia do ciclo.


Do dia 9 ao dia 14 ou 15 estamos perante o cio propriamente dito, altura em que a cadela aceita o cão, e que corresponde ao seu período fértil. Esta é a altura de proteger a sua cadela o mais possível, de maneira que ela não consiga fugir nem os machos se consigam aproximar. Existem cadelas, principalmente no seu primeiro cio que prolongam este período até 20 dias. E tudo isto se repete passados mais ou menos 6 meses.

Optar por resguardar a cadela é uma boa opção. Mas quando tal não é possível, e se de facto não pretende ter descendência da sua cadela, então é preferível optar pela cirurgia, em que são retirados os ovários e/ou o útero (vulgarmente chamada de esterilização). É um método simples, de recuperação rápida, que para além de ser uma solução definitiva, ajuda a prevenir o aparecimento de tumores mamários e pseudogestações sem os efeitos secundários dos progestagéneos (comprimidos tipo pílula ou injecções para supressão dos cios).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bom Carnaval!!


A Clinica Veterinária Vale do Sorraia
deseja aos seus clientes e
amigos um Carnaval muito divertido!!



quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"O Paco tem sarna?!"

Hoje vamos falar de uma doença de pele bastante comum nos cães... a Demodecose, também conhecida por "Sarna Demodécica".

A demodecose tem uma origem multifactorial envolvendo sistema imunitário, ácaros e a pele dos animais. Os ácaros Demodex (na foto ao lado), em pequeno número, fazem parte "dos habitantes normais" da pele saudável dos nossos cães.

Os cachorros normalmente infestam-se a partir das mães nos primeiros dias de vida. Em cães mais velhos, a doença ocorre geralmente devido a um defeito genético em células do sistema imunitário, ou devido a outras doenças imunossupressoras (hiperadrenocorticismo, hipotiroidismo, neoplasias...). E alguns cães adultos não é possível por vezes descobrir as causas subjacentes.
Visto haver uma predisposição hereditária para a doença, as fémeas afectadas ou que originaram ninhadas com a patologia devem ser excluídas de nova maternidade.
A demodecose é classificada como localizada ou generalizada, com base na extensão das lesões. A forma localizada caracteriza-se pela existência de poucas áreas alopécias (áreas sem pêlo), de pequena dimensão, e ocorre principalmente em cães jovens. Em 95% dos casos há uma remissão espontânea das lesões, em poucas semanas, sem ser necessária qualquer terapia acaricida. Quando é generalizada, pode ser um problema e um desafio difícil de tratar, sendo necessária terapia esp
ecífica e o tratamento das infecções associadas. Os sinais clínicos da demodecose generalizada são muito variáveis, podendo surgir desde alopécias multifocais e descamação, a formação generalizada e severa de crostas com exsudado purulento, alterações no estado geral, pápulas, eritema, liquenificação, hiperpigmentação e pústulas...

O Paco, um cachorro cruzado de Beagle, com 4 meses de idade, veio à consulta com lesões dispersas pelo corpo, prurido, pele avermelhada e muitas crostas... Depois de um tratamento inicial sem resultado, realizámos raspagem cutânea e encontrámos os ácaros Demodex que lhe estavam a provocar as lesões. Assim, o Paco começou a fazer o tratamento apropriado... no entanto, são lesões que ainda vão demorar algum tempo a regredir. Mas ele é muito bem disposto e cooperante!!

As melhoras Paco!!