terça-feira, 14 de setembro de 2010


Vacina da raiva e microchip




Começou a época de caça! É nesta altura que muitas pessoas vêm revacinar os seus animais.

Para que esteja descansado e o seu cão em conformidade com o que a lei manda, é necessária a vacinação anual anti-rábica e a identificação electrónica ( microchipagem ). Neste artigo abordamos um pouco dos dois temas, com especial incidência na identificação electrónica, por acharmos que o leitor tem mais dúvidas sobre esse assunto.


Em Portugal a raiva está practicamente erradicada, o que se conseguiu através de campanhas de vacinação massiva de cães. A importância da revacinação anual e a razão da obrigatoriedade legal desta vacina a partir dos seis meses, prende-se com o facto de alguns animais selvagens (tipo raposa) poderem padecer desta doença e sobre os quais não há qualquer tipo de controlo.


Em relação ao microchip, neste momento o que vigora em termos de lei, é o DL 313/2003 de 17 de Dezembro, que obriga TODOS os cães nascidos após 1 de Julho de 2008 a terem identificação electrónica.


O microchip é um pequeno sistema cilindrico, do tamanho de um bago de arroz, que contém um código único e inalterável (processado numa base de dados especifica, SICAFE ou SIRA), aplicado dentro de uma seringa especial por via subcutânea. Este pequeno aparelho permanece no animal por toda a sua vida, fornecendo um número de identificação exclusivo que pode ser lido através de um leitor de microchip.É ainda de referir que a aplicação do mesmo é um acto médico e, por conseguinte, só o Médico Veterinário o pode fazer.


A identificação electrónica tem ainda algumas vantagens sobre os métodos tradicionais de identificação. Em relação às coleiras e etiquetas, estas podem ser retiradas ou perdidas. E imagine que o seu animal se perde, se ele tiver um microchip, a pessoa que o encontrar pode dirigir-se a um Centro de identificação ou às autoridades, onde, através de um leitor pode ser verificado o seu número e os dados do proprietário no banco de dados. Se o seu animal for roubado, pode informar a base de dados que, depressa emite um comunicado aos Centros Veterinários e autoridades, de maneira a localizar rapidamente o animal. Se você souber quem o roubou, com o microchip pode prová-lo.


No entanto à que ter em conta duas coisas, o microchip não funciona como um GPS. E tem de estar registado na Junta de Freguesia da sua área de residência, porque eles fazem a ligação com a base de dados, ao não fazer o registo do seu animal, ter microchip ou não é a mesma coisa, portanto não se esqueça de o registar.